sábado, 30 de março de 2013

Preço dos imóveis residenciais deve subir 10% em 2013


Alta esperada seria semelhante à registrada em 2012.



O mercado imobiliário não sofre com falta de interesse dos consumidores, nem condições para compra de imóveis, na avaliação do economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci. "O mercado não enfrenta problema de falta de demanda e oferta de crédito", afirmou há pouco, em entrevista à imprensa.

Petrucci mencionou que a demanda está saudável, tendo em vista que em 2012 foram lançadas 27,8 mil unidades e vendidas 26,9 mil unidades na capital paulista. "A demanda está aquecida. Se lancei 27 mil e vendi 27 mil, é lógico que a demanda está aquecida", argumentou.

Já sobre o crédito imobiliário, Petrucci reiterou a estimativa de crescimento, já que, na sua opinião, os bancos têm grande interesse em participar desse mercado. "Não faltará crédito imobiliário, pois (essa carteira) é um grande negócio para os bancos em função da sua garantia e da baixa inadimplência".

Para 2013, Petrucci mostrou otimismo e afirmou que a estimativa de crescimento de 10% no volume de lançamentos em São Paulo se baseia na perspectiva de demanda aquecida, melhorias no processo de licenciamento pelo setor público, revisão do plano diretor na capital paulista e pelas medidas para desoneração para as construtoras, anunciadas em dezembro pelo governo federal. 

Na avaliação do executivo do Secovi-SP, o preço dos imóveis deve seguir em crescimento estável, com alta em torno de 3% acima dos índices de inflação utilizados como referência para o setor - IGPM e INCC - levando a uma alta nominal de aproximadamente 10% no acumulado do ano. "O crescimento do preço real do imóvel deve ser parecido com o verificado em 2012 do que nos anos anteriores", afirmou.

Publicado no Estadão

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