Alta esperada seria semelhante à registrada em 2012.
O mercado imobiliário não sofre com falta de
interesse dos consumidores, nem condições para compra de imóveis, na
avaliação do economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci. "O mercado
não enfrenta problema de falta de demanda e oferta de crédito", afirmou
há pouco, em entrevista à imprensa.
Petrucci mencionou que a demanda
está saudável, tendo em vista que em 2012 foram lançadas 27,8 mil
unidades e vendidas 26,9 mil unidades na capital paulista. "A demanda
está aquecida. Se lancei 27 mil e vendi 27 mil, é lógico que a demanda
está aquecida", argumentou.
Já sobre o crédito imobiliário,
Petrucci reiterou a estimativa de crescimento, já que, na sua opinião,
os bancos têm grande interesse em participar desse mercado. "Não faltará
crédito imobiliário, pois (essa carteira) é um grande negócio para os
bancos em função da sua garantia e da baixa inadimplência".
Para 2013, Petrucci mostrou
otimismo e afirmou que a estimativa de crescimento de 10% no volume de
lançamentos em São Paulo se baseia na perspectiva de demanda aquecida,
melhorias no processo de licenciamento pelo setor público, revisão do
plano diretor na capital paulista e pelas medidas para desoneração para
as construtoras, anunciadas em dezembro pelo governo federal.
Na avaliação do executivo do
Secovi-SP, o preço dos imóveis deve seguir em crescimento estável, com
alta em torno de 3% acima dos índices de inflação utilizados como
referência para o setor - IGPM e INCC - levando a uma alta nominal de
aproximadamente 10% no acumulado do ano. "O crescimento do preço real do
imóvel deve ser parecido com o verificado em 2012 do que nos anos
anteriores", afirmou.
Publicado no Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário