sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Para quem o consórcio de imóveis pode ser uma boa opção

O consórcio imobiliário pode funcionar muito bem em diversos casos.
Acompanhe:

1. Quem não tem pressa em comprar imóvel
Uma pessoa que está poupando para se casar daqui a alguns anos e só depois adquirir a casa própria, alguém que planeja comprar um segundo imóvel para alugar ou quem pensa em presentear um filho adolescente com uma residência quando ele acabar a faculdade pode considerar a hipótese de entrar em um consórcio para alcançar esse objetivo. Mas é importante entender que pessoas com esse perfil não precisam necessariamente entrar em um consórcio. Também é possível ir juntando dinheiro todos os meses, aplicar os recursos em um investimento mais conservador e fazer o bolo aumentar até que seja possível realizar a aquisição lá na frente. Poupar do próprio bolso também tem a vantagem de não ser necessário pagar taxa de administração, fundo de reserva nem seguro prestamista.

2. Quem já tem dinheiro para dar um lance competitivo
Alguém que possa fazer um lance correspondente a 50% do valor do consórcio, por exemplo, tem grandes chances de obter a carta de crédito rapidamente, comprar o imóvel, alugá-lo e, com o fluxo mensal dos aluguéis, amortizar as mensalidades do consórcio ao longo do tempo. Portanto, o imóvel acaba se autofinanciando. Mas há riscos nessa operação: a) o grupo pode ser muito competitivo e talvez você não consiga pegar a carta de crédito rapidamente mesmo oferecendo o pagamento antecipado de 50% do saldo devedor do consórcio. Quando a carta de crédito dos consórcios tiver valor inferior a R$ 650 mil, ou R$ 750 mil nos estados de SP, RJ e MG, além do Distrito Federal, geralmente é possível usar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para dar o lance. Alguns consórcios também permitem o chamado “lance embutido”, em que uma parte do valor da própria carta de crédito é usada para pagar o lance. Com essas duas facilidades, os lances se tornaram muito mais competitivos, e, nas primeiras prestações, pode ser preciso oferecer mais de 60% do valor do consórcio para ser contemplado; b) pode ser que você não consiga alugar rapidamente o imóvel que comprou com a carta de crédito e tenha que pagar as prestações do próprio bolso; e c) você paga a taxa de administração proporcional antecipadamente quando dá o lance - portanto, a vantagem pode não ser tão grande assim.

3. Quem não tem dinheiro para dar a entrada em um financiamento imobiliário
Pessoas nessa situação não tem a opção de financiar a compra de um imóvel para adquiri-lo imediatamente. Então alguns entram em um consórcio de valor baixo, vão pagando as prestações e, quando são sorteados, usam a carta de crédito para dar a entrada em um imóvel, financiando o resto do valor em um banco. O consórcio acaba funcionando, portanto, como a porta de entrada do financiamento imobiliário. Mas lembre-se que, nesse caso, serão duas dívidas que ainda precisarão ser amortizadas: uma com o consórcio que ainda não tiver sido integralmente pago e outra com o banco que financiou a aquisição do bem.

via infomoney

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