sábado, 26 de janeiro de 2013

Dicas para um bom Feng Shui




Feng Shui, para quem ainda não o conhece, é uma sabedoria da vida. Através desta técnica milenar, as pessoas podem viver de uma forma adequada para obter a conquista dos seus objetivos, citando as frases mais práticas: "Ter mais sorte e menos azar."

Muitas pessoas, famílias, empresas ou organizações sempre contratam Fengshuísta (Aquele que trabalha com as técnicas de Feng Shui.) para lhes orientar nos seguintes casos:

Pessoal: Saúde, Amor, Fama, Realização, Negócio, Emprego, Vontade, Espiritualidade, Filhos, Família, Amizade, Político, Mudança, Data auspiciosa, Previsão, Vestuário, Aparências, etc.

Empresa e organização:  Compatibilidade entre pessoas, Gestão,  Fluxo,  Logístico, Cronograma, Estratégia, Anúncio, logotipo, Cartões de visita, Data auspiciosa, Previsão, etc.

Imóvel: Formatos geométricos, Localização, Fluxos, Cores da pintura, Distribuição dos móveis e objetos, Decoração de Interiores, Paisagismo, Artes e Quadros, Luminárias, Manutenção predial, Ventos, Temperaturas, Ruídos, umidade, etc.

Plano diretriz: Loteamento, Bairro, Cidade, etc.


Neste texto, vamos relatar agumas Dicas para um bom Feng Shui de acordo com a "Escola da Forma"



Sala de Estar
A posição dos sofás não deve ser de modo que os ocupantes do imóvel fiquem de costas  à porta de entrada. A posição correta é em direção à porta de modo abraçando quem entra, tornando um ambiente seguro, prazeroso e estável. 

 

 

Quadros
Dê preferência a quadros com temas alegres e prósperos que atraem boas energias.

Vigas expostas
Não permanecer em baixo de uma viga permanentemente, seja sentada ou dormindo. Pois o efeito da viga sobre uma pessoa produz uma pressão devido ao efeito aerodinâmico das energias vitais. Neste caso a viga é prejudicial a nossa saúde.

Espelhos
Não é bom quando o espelho reflete uma pessoa ou um casal enquanto dormem ou quando estão sentados na cama. Isso causa tensões emocionais nas pessoas. Se o espelho estiver virado para o lado de fora da casa, ajuda a refletir as imagens ruins da rua. Podemos colocar espelhos dentro da casa para receber as boas imagens externas, como as de jardins, flores e montanhas agradáveis.

Cama
O local exato e favorável para colocarmos a cama é em diagonal à porta do quarto, dando condição para que a pessoa deitada, possa ver quem adentra o local. Nunca instale uma cama embaixo da janela, pois o vento dispersa as energias emitidas pela pessoa que ali dorme. Deve-se evitar a cama embutida embaixo do guarda-roupa porque cria o mesmo efeito de uma viga. 

Fogão
Uma viga exposta sobre o fogão bloqueia a energia dos alimentos. A energia Qi se dispersa se colocarmos o fogão atrás de janelas. Se o imóvel tiver mais de um pavimento não pode ser colocado vaso sanitário na mesma direção onde, abaixo, encontra-se um fogão. Isso atinge negativamente a riqueza.

Sala de Jantar
Ampliamos a sensação de abundância e fartura de uma sala de jantar quando colocamos um espelho, duplicando a imagem dos alimentos. Esse recurso é usado comercialmente, sendo muito bem vindo. Além disso produz sensação de espaço para uma sala de jantar pequena.


Escadas
A escada não deve estar frente à porta principal ou do quarto. Abaixo de uma escada é sempre um local de acúmulo de energia Yin, logo deveremos criar ali algo bonito, como um jardim de pedras e plantas que exijam pouca água e cuidado em usar pedras escuras que também são Yin, o ideal é usar pedras brancas (energia Yang). Manchas de umidade, comuns em baixo da escada devem ser rapidamente eliminadas.



Banheiro
A porta do banheiro e o vaso sanitário não devem abrir diretamente para a sala de estar ou de visitas. Estando no pavimento superior, o vaso sanitário não deve ser colocado exatamente acima de: uma mesa de jantar, um fogão, uma cama ou um altar.
A limpeza e a ventilação são obviamente necessárias e a presença de espelho é muito recomendável e benéfico.

Odores
Num ambiente, o odor deveria ser observado com muita seriedade. Um mau cheiro  pode causar um rebaixamento do faturamento de um estabelecimento comercial ou causar doenças para os integrantes de uma moradia.


Autor: Mestre I Ming



Mestre I Ming estudou Feng Shui aos 15 anos, em Hong Kong, na Escola Harmonizadora de Virtudes com o saudoso Mestre Yán Young Song que lhe concedeu o título de Mestre. O Mestre I Ming é presidente da Sociedade Feng Shui no Brasil, tem 65 anos, brasileiro naturalizado, autor do Livro "Feng Shui da Boa Sorte" e Arte da Guerra Sun Tzu.


 
Para saber mais sobre o Feng Shui
Um novo modo de ensinar Feng Shui, na TV Gazeta  
http://www.youtube.com/watch?v=fUUOKwJUGDM

Fones para contato com o Mestre I Ming: 
(11) 998100973 (Vivo)
(11) 957900566 (Tim)
(11) 967938877 (OI)

e-mail: sociedadefengshui@yahoo.com

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Brasil se destaca na construção de unidades imobiliárias com selo verde

 
Quase 50% dos lançamentos comerciais em SP e no RJ serão certificados. Em Curitiba, serão quase 80%.


O Brasil já está entre os líderes do mercado de construções planejadas para preservar o meio ambiente.

É cada vez maior o número de empreendimentos imobiliários com selos verdes no Brasil. Neste ano, quase metade dos lançamentos comerciais em São Paulo e no Rio de Janeiro serão certificados ambientalmente. Em Curitiba, serão quase 80%.

“São empreendedores, incorporadoras, investidores, que querem construir um prédio com algum diferencial no mercado”, diz Cristina Umetsu, gerente de projetos sustentáveis.

“Eles têm conseguido reduzir em torno de 30% o consumo de energia dentro da edificação, de 30 a 50% o consumo de água, e conseguem reduzir também em cerca de 60% a 80% a gestão de resíduos, que são gerados durante todo o empreendimento”, afirma Marcos Casado, gerente técnico da GBC Brasil.

Casado representa no Brasil a maior e mais antiga certificação ambiental de construções. O selo LEED foi criado nos Estados Unidos em 1999 e já é usado em 139 países. O Brasil, com 630 empreendimentos registrados, aparece em quarto lugar no ranking de países certificados pelo LEED, atrás apenas de Estados Unidos (42.964), China (1067) e Emirados Árabes (794).

Em um edifício certificado com o selo LEED em São Paulo, medidas simples como bicicletários ou vagas reservadas na garagem para carros mais eficientes contam pontos, mas o que pesa para valer na certificação são os sistemas inteligentes, que permitem a redução de 30% no consumo de energia e de 40% no de água.

“O mercado consumidor está cada vez mais exigindo isso, as empresas brasileiras e internacionais estão buscando prédios com esse tipo de concepção e com esse tipo de eficiência”, diz Ivan Chara, gerente executivo do Previ.

Outra opção é a certificação pelo selo Aqua. Inspirado em um modelo francês e adaptado para a realidade brasileira, foi concedido a mais de 160 projetos no país. “São 14 categorias de preocupação ambiental, que vão desde a escolha do terreno com os produtos, sistemas construtivos, até com o gerenciamento de resíduos, com a gestão de energia, a gestão de água”, afirma Bruno Casagrande, executivo responsável pelo desenvolvimento de negócios da Fundação Vanzolini.

Para economizar energia, um edifício certificado pelo Aqua em São Paulo instalou quase 700 persianas automáticas que regulam a entrada de luz e de calor. Para subir ou descer de elevador, é preciso esperar a orientação do computador, que informa qual o elevador mais próximo que o levará ao andar desejado.

Em todos os prédios certificados, a água da chuva é recurso valioso. “Isso gera hoje uma economia em torno de R$ 20 mil a R$ 25 mil por mês. A previsão de quando tiver 100% ocupado é de gerar uma economia para o condomínio de R$ 150 mil na conta de água”, diz Luciano Sérgio Amaral Alves, diretor.

Quem disse, porém, que só prédio sofisticado pode ter selo verde? Já é possível certificar ambientalmente imóveis em comunidades de baixa renda no Brasil, o que já está acontecendo em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo.

Para obter a certificação, é preciso seguir 19 recomendações obrigatórias. Foram essas obrigações que nortearam a construção de novos blocos de apartamentos. O selo Casa Azul, da Caixa Econômica Federal, começa a ganhar escala nos empreendimentos populares financiados pelo governo.

“A certificação Selo Azul da Caixa se diferencia das outras certificações principalmente pelas práticas sociais. Os próprios moradores locais têm educação ambiental, são levados para a preservação dos recursos naturais”, diz Amilton Degani, da Ductor Implantação de Projetos.

Do lado de fora, áreas verdes deixam o solo permeável para a água de chuva, há coleta seletiva de resíduos e playground com piso feito de borracha de pneu, mais seguro e higiênico para as crianças. Tudo isso pesou bem pouco no custo do apartamento, menos de 1% do valor total de cada unidade.

A técnica de enfermagem Fátima Dias Cardoso mora com marido e quatro filhos em um apartamento de 50 metros quadrados. Vive hoje com mais conforto e economia do que no imóvel anterior. “Eu pagava mais, cerca de R$ 100 a R$ 120 de luz. Aqui vem em torno de R$ 38, R$ 37 de luz. Quanto à água, então, nem se fala. Veio uma taxa super baixa”, afirma.

Todos os apartamentos têm equipamentos que racionalizam o consumo de água, aquecedores com selo Procel letra "A" e janelas onde a luz solar e a ventilação natural tornam o ambiente agradável, sem que se gaste mais por isso.

Marcos Casado, de tanto trabalhar com selo verde, acabou construindo a casa onde mora em Santo André, na Grande São Paulo, seguindo à risca boa parte das soluções mostradas nesta reportagem: coleta de água de chuva no quintal, luz natural que invade todos os ambientes.

Para onde se olha, está lá uma inovação em favor da qualidade de vida e do bolso. “Está na hora de começar a passar da teoria pra prática. É um objetivo que a gente tem aí, preservando a questão do futuro das próximas gerações”, diz.

Vídeo da reportágem no link abaixo!
 

Publicado no: Jornal da Globo, de 08/01/2013, por André Trigueiro

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Mercado imobiliário em 2013


Somente no ano de 2012 foram produzidos pouco menos de cinco mil unidades residenciais em condomínios horizontais e verticais

Considerando o tempo que demanda para se licenciar, aprovar e executar um empreendimento imobiliário, o mais importante papel do empreendedor é de antecipar tendências e necessidades de forma a atender o consumidor no momento adequado. Uma das ferramentas nesta antecipação é a análise dos dados econômicos e demográficos.

Uma pequena análise de três dados da conjuntura macroeconômica brasileira:
- nível de desemprego menor que 5%, um dos melhores índices do mundo.
- Aumento da renda da população, principalmente da classe média, que hoje passou de 100 milhões de pessoas.
- A inflação, medida pelo IPC-A dos últimos 12 meses de 5,53%, e a Selic em 7,25%. A taxa de juros real da nossa economia está em menos de 2%, nível bastante positivo para o consumo e investimento.

Também é importante avaliar um dado da microeconomia, a oferta e demanda no mercado imobiliário: com o ainda elevado déficit habitacional, a demanda, principalmente por imóveis de dois dormitórios e na faixa de R$ 100 mil a R$ 150 mil, não foi atendida na totalidade. Somente no ano de 2012 foram produzidos pouco menos de cinco mil unidades residenciais em condomínios horizontais e verticais.

Quando pensamos em dados demográficos, importante termos o crescimento populacional, tanto o proveniente da diferença entre o nascimento e a morte, quanto pelo movimento migratório, que hoje em Sorocaba é de aproximadamente 10 mil pessoas por ano. Foram 4.815 casamentos e 2.400 separações e divórcios, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São informações muito valiosas na construção do cenário imobiliário do presente e do futuro.

Com essa coleta de números relevantes para o setor somamos ainda a vontade política do poder público, em todas as esferas de governo, em incentivar e desburocratizar a produção imobiliária através da elaboração de melhores leis, incentivos fiscais e subsídios, principalmente para os mais carentes.

Um outro fator que tem alavancado financeiramente o mercado imobiliário e que tem crescido bastante nos últimos anos são os investimentos em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), principalmente porque são aplicações isentas de imposto de renda, quando feitas por pessoas físicas, e com a baixa taxa de juros passaram a ter uma rentabilidade bastante atraente.

Desde o inicio da década passada, nossa região tem vivenciado um avanço nos investimentos em indústria e comércio, fazendo com que o nosso Produto Interno Bruto (PIB) quadruplicasse nos últimos quinze anos abrindo espaços para os empreendimentos comerciais.
Um número significativo de shopping centers novos, já inaugurados e outros em construção, prédios de salas comerciais sendo construídos em várias regiões da cidade, além de galpões industriais para abrigar novas empresas que estão se instalando.

Acreditamos que existe demanda ainda para o investimento no setor hoteleiro e de eventos. Pois com a conurbação das cidades, principalmente na região que estamos, e a proximidade com a capital, temos uma oportunidade de atender melhor o turismo de negócios. Podemos concluir que as expectativas para o mercado imobiliário em nossa cidade e região são bastante positivas, sendo portanto uma boa oportunidade tanto de investimento quanto a de realizar o maior sonho do brasileiro que é a aquisição da casa própria.

Publicado em 09/01/2013 no Jornal Cruzeiro do Sul
Matéria por Flávio Amary, vice-presidente do Interior do Sindicato da Habitação (Secovi-SP)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Compra consciente - Decisão e Definições


1) Por que comprar um imóvel?

A decisão de residir em casa própria ou alugada deve ser tomada de acordo com a necessidade pessoal, a situação financeira e o estilo de vida de cada família. A opção pela aquisição da moradia com financiamento exige disciplina e compromisso para honrar os pagamentos das prestações, mas o esforço garante um patrimônio real.


2) Quais as diferenças entre comprar um imóvel na planta ou pronto?

O imóvel na planta oferece condições diferenciadas de pagamento e financiamento, mas o comprador tem que aguardar o fim das obras e a entrega das unidades para mudar. O imóvel pronto, por sua vez, propicia a ocupação imediata, mas em muitos casos seu pagamento pesa mais no bolso. Por exemplo, se um imóvel custa R$ 100 mil e seu financiamento é de 80% (ou seja, R$ 80 mil), os R$ 20 mil restantes, em geral,  podem ser pagos durante a obra, caso a opção seja pela compra de um imóvel na planta, ou terão que ser pagos praticamente à vista, no caso de um imóvel pronto.


3) Como saber onde há imóveis disponíveis?

Essa é uma tarefa simples. As empresas incorporadoras e imobiliárias divulgam seus lançamentos em jornais e revistas de grande circulação, na internet e em campanhas na TV, entre outros canais de mídia, com informações sobre os imóveis que estão sendo comercializados, suas características e as regiões onde estão localizados.


4) Qual a diferença entre incorporadora, construtora e imobiliária?

Incorporadora é a empresa que adquire terrenos, planeja e desenvolve produtos imobiliários e providencia as aprovações legais dos mesmos. É a principal responsável pelo empreendimento. A Construtora é a empresa contratada pela Incorporadora para executar a obra. Já a Imobiliária e os Corretores Autônomos Associados são autorizados pela Incorporadora a promover a oferta de seus produtos. Desta forma,
estes corretores selecionados e treinados pela Incorporadora estarão aptos para atender aos interesses dos compradores, apresentando-lhes em detalhes o empreendimento imobiliário, auxiliando-os na escolha da unidade e fornecendo informações sobre preço, formas de pagamento e possibilidade de financiamento
imobiliário.





5) O que é uma incorporação imobiliária?

A Lei 4.591/1964 define as condições para que a empresa Incorporadora possa desenvolver um empreendimento imobiliário, também denominado incorporação imobiliária. É importante ressaltar que as unidades só podem ser comercializadas após a aprovação do projeto nos órgãos competentes e o devido registro da incorporação no Cartório de Registro de Imóveis da região.


6) O que compõe o registro da incorporação imobiliária?

Os documentos que devem ser entregues no Cartório de Registro de Imóveis pela Incorporadora, entre outros, são:
- Titulo de propriedade do terreno devidamente registrado;

- Certidões negativas de impostos federais, estaduais e municipais, de protesto, de ações cíveis e criminais relativas à empresa Incorporadora e, eventualmente, dos atuais proprietários, se ainda não foi concluída a aquisição do terreno, onde será promovida a futura incorporação;

- Histórico dos títulos de propriedade do imóvel, abrangendo os últimos 20 anos e certidão de propriedade com negativa de ônus e alienações;

- Projeto de construção devidamente aprovado pelas autoridades competentes;

- Memorial descritivo completo com as especificações da obra projetada;

- Discriminação das frações ideais de terreno com as unidades autônomas que a elas corresponderão e o respectivo quadro das áreas privativas e comuns;

- Minuta da futura Convenção de Condomínio, que regerá a edificação ou o conjunto de edificações;

- Atestado de idoneidade financeira da empresa Incorporadora fornecido por estabelecimento de crédito.


7) O que é um Lançamento Imobiliário?

É o início efetivo das vendas das unidades pela Incorporadora, após a obtenção do Registro de Incorporação. No lançamento, as empresas costumam oferecer as melhores condições para a aquisição. Também, nessa fase, é maior a possibilidade de escolha da unidade e do andar de preferência.



8) O que é Compromisso de Compra e Venda?

É o documento (contrato) no qual o comprador compromete-se a adquirir um imóvel, a partir de determinadas condições, e o vendedor (no caso a Incorporadora) compromete-se a entregá-lo, também sob determinadas condições. Somente após a devida quitação, o comprador terá direito à escritura definitiva do imóvel.


9) O que deve constar no Compromisso de Compra e Venda?

A qualificação do comprador e do vendedor (empresa), as informações do imóvel objeto da transação, o preço e as condições de pagamento, os eventuais índices de atualização monetária, normalmente durante a construção o INCC (Índice Nacional da Construção Civil), o prazo de construção e de tolerância, as penalidades contratuais e todos os direitos e deveres de cada uma das partes. Para imóveis na planta, ou em
construção, devem constar também como anexos a planta da unidade e o memorial descritivo das áreas privativas e comuns do empreendimento.




10) É possível transferir um Compromisso de Compra e Venda para outra pessoa?

Essa negociação é possível por meio de uma cessão de direitos expressa, prevista no compromisso. Nesse caso, o novo comprador assume todas as cláusulas e condições do Compromisso de Compra e Venda original. Entretanto, essa cessão só pode ocorrer desde que as obrigações contratuais estejam sendo cumpridas até o momento da transferência e com anuência e avaliação prévia do novo comprador pela empresa incorporadora/construtora.



11) É possível desistir da aquisição do imóvel antes da entrega das chaves?

Sim, desde que observadas as penalidades contratuais constantes do Compromisso de Compra e Venda.

Fonte: SECOVI-SP Cartilhada Compra Consciente
Clique aqui para download da cartilha

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Aprenda a decorar com espelhos

Os espelhos pertencem ao elemento água, um dos responsáveis pela circulaçãoda energia, junto com terra, fogo, madeira e metal
Foto: Andre Godoy

 

Os espelhos aumentam espaços e multiplicam a luz, mas, para os chineses, são muito mais que simples enfeites. Descubra seus poderes na decoração e use-os a seu favor!

Os espelhos têm três funções básicas: valorizar um objeto, aumentar a sensação de espaço e iluminar um cantinho escuro. Mas, para o Feng Shui, a milenar técnica chinesa de harmonização de espaços, os espelhos têm papel fundamental no equilíbrio da energia. “Da mesma forma que um espelho soluciona problemas, por meio das chamadas curas, ele também pode causar estragos energéticos se for usado da maneira errada”, alerta a consultora do Instituto Brasileiro do Feng Shui, Clady Sonda, de Curitiba.

Energia em movimento

Segundo Clady, o Feng Shui usa a energia dos cinco elementos da natureza para criar harmonia em um ambiente: terra, água, fogo, metal e madeira. Os espelhos pertencem ao elemento água, representado também pelas cores azul e preto. Sem a presença desse elemento, acredita-se que a energia fique estagnada. Mas, ao incluir um simples espelho na decoração, você consegue fazer a energia da vida fluir. Decorar com espelhos, segundo o Feng Shui, exige ainda outros critérios. Por isso, elaboramos aqui um breve manual de uso. Assim, você embeleza a casa e, de quebra, aumenta a felicidade dos moradores. Isso os chineses garantem!

3 maneiras de usar o espelho a seu favor

1. Ampliar o espaço 

Nem todo espelho dá a sensação de amplitude. Para obter esse efeito, estude o formato do cômodo antes de escolher a parede que o receberá. Fique de frente para cada parede. Imagine qual delas você gostaria que não existisse. Em vez de derrubá-la, instale um espelho ali. Só evite espelhos em frente a mesas de jantar ou sofás de modo que as pessoas vejam seu próprio reflexo. Ficar se admirando o tempo todo é desagradável.

2. Valorizar um objeto

Se você pudesse, encheria a casa de flores? Então, que tal duplicar - visualmente - a quantidade de vasos da sua sala? Escolha um cantinho para colocar um vaso bem bonito e florido. Em seguida, fixe um espelho na parede mais próxima, de forma que a imagem do buquê seja refletida no objeto. Procure um lugar que seja fácil de visualizar. Uma mesa de canto na sala ou um console
no hall de entrada são boas opções.

3. Iluminar um canto escuro

Nem todas as paredes de um cômodo recebem luz direta. Mas esse pequeno problema pode ser facilmente resolvido com a instalação de espelhos em locais estratégicos. Faça a seguinte experiência: observe, ao longo do dia, quais pontos do ambiente recebem os raios do sol e aqueles que permanecem escuros. Instale um espelho no ângulo exato para refletir a luz sobre as paredes sombrias. O resultado será cinematográfico.



Publicado no MdeMulher Casa
Reportagem: Gustavo Curcio / Edição:

domingo, 20 de janeiro de 2013

Quanto realmente custa comprar um imóvel


Além do valor do imóvel e do custo do financiamento, despesas com imposto e cartório podem pesar no bolso na hora da compra; conheça cada uma delas



Custos da parte burocrática da compra do imóvel devem ser previstos no orçamento

São Paulo – A compra de um imóvel não é apenas uma questão de juntar um valor para dar de entrada e fazer a parcela do financiamento caber no orçamento. A burocracia de tornar o imóvel de fato seu envolve uma série de outros custos que não são exatamente leves para o bolso, e o comprador deve estar preparado para encará-los. Além disso, a natureza do imóvel adquirido pode envolver ainda outros custos. Veja a lista dos verdadeiros custos de se comprar um imóvel e quanto eles vão pesar:

1. Valor da entrada

Embora seja possível financiar 100% do valor do imóvel para quem tem renda familiar de até 5.400 reais nas regiões metropolitanas ou 4.300 reais nos demais municípios, para quem tem renda familiar mais alta que isso será necessário dar uma entrada. O valor mínimo será de 10% do valor do imóvel, para algumas linhas.
Na Caixa , por exemplo, é possível financiar até 90% do valor do imóvel. Ou seja, para um imóvel de 500.000 reais, seria necessária uma entrada mínima de 50.000 reais, que pode ser obtida por meio da poupança em uma aplicação financeira conservadora e de alta liquidez, como a caderneta de poupança, os CDBs e o Tesouro Direto. Outra opção é entrar em um consórcio imobiliário cujo valor da carta de crédito seja suficiente para dar esta entrada.

2. Custo Efetivo Total (CET) do financiamento

Quem financia o imóvel não deve apenas olhar para as taxas de juros, mas sim para o Custo Efetivo Total do financiamento, o chamado CET. Este é o percentual que deve ser levado em conta na hora de calcular a parcela mensal do financiamento. O CET inclui os juros, os prêmios dos seguros de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e de Danos Físicos do Imóvel (DFI), a tarifa mensal de serviços administrativos, a tarifa de avaliação do imóvel e impostos, quando aplicáveis, como o Imposto de Operações Financeiras (IOF). Na Caixa, por exemplo, a taxa de juros do crédito pró-cotista, para quem financia com recursos do FGTS, é de 8,66% ao ano, enquanto que o CET é de 9,01% ao ano.

3. Custo da moradia

Se você mora de aluguel e comprou seu primeiro imóvel ainda na planta, não se esqueça de que seu orçamento deverá comportar o aluguel e uma eventual taxa de condomínio, além das parcelas pagas à construtora. Mas lembre-se de se certificar de que há fôlego financeiro para continuar pagando aluguel caso a entrega do imóvel atrase.
Os contratos costumam já prever um atraso de 180 dias, mas em casos extremos – e que frequentemente levam os compradores à Justiça – o atraso pode facilmente chegar a um ano ou mais. Se a intenção é comprar um imóvel já pronto, some às parcelas do financiamento o valor da taxa de condomínio. É o mínimo que você vai pagar por sua moradia.

4. Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)

O ITBI é um imposto municipal que o comprador deve pagar ao adquirir um imóvel. A alíquota varia de município para município, mas não ultrapassa 3%. Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, a alíquota é de 2% sobre o valor do imóvel. Pode haver descontos, com ou sem limite máximo, para imóveis de menos de 500.000 reais, financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

Há basicamente duas formas de desconto do ITBI. Uma delas consiste na aplicação de uma alíquota reduzida sobre uma parte do valor do financiamento, e tudo que exceder esse teto será tributado sob a alíquota normal. É o que acontece na capital paulista. O teto do desconto é de 42.800 reais e a alíquota reduzida é de 0,5%. Assim, para um imóvel de 400.000 reais, com 300.000 reais financiados pelo SFH, o comprador pagará 0,5% sobre 42.800 reais e 2% sobre os 357.200 reais restantes.

A outra forma é o desconto sem o teto. É o que ocorre, por exemplo, em Santos, no litoral paulista. Nesta cidade, o ITBI é de apenas 0,5% sobre todo o valor do financiamento pelo SFH. Segundo o exemplo acima, 0,5% sobre 300.000 reais, sendo que os 100.000 reais restantes seriam tributados pela alíquota cheia. Existem ainda alguns casos de isenção. Em Fortaleza, funcionários públicos municipais não precisam pagar ITBI na compra do primeiro imóvel.

As Prefeituras também determinam prazos para o pagamento do ITBI, e cobram multa de quem os excede. Em São Paulo, por exemplo, o imposto deve ser pago em até dez dias a partir da data do contrato de compra e venda. Em alguns municípios, também é possível parcelar o imposto.

5. Escritura pública

Quando se financia um imóvel, não é preciso se preocupar com essa parte, uma vez que o contrato emitido pelo banco tem força de escritura pública. Caso a compra se dê à vista, porém, será necessário fazer uma escritura no Tabelião de Notas. O valor e as regras de cobrança das escrituras públicas variam bastante de estado para estado.

Em São Paulo, por exemplo, o valor da escritura é sempre proporcional ao valor do imóvel. A escritura de um imóvel de 300.000 reais custa 2.497,31 reais. Já um de 600.000 reais requer uma escritura de 3.074,93 reais. Já no Rio de Janeiro, toda escritura de valor declarado superior a 49.889,02 custa 604,26 reais.

Para saber o custo das escrituras no seu estado, basta acessar a página do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil , que disponibiliza, em arquivo pdf, as regras de custos cartoriais de todos os estados. No entanto, a escrita burocrática pode suscitar dúvidas, e os prazos e documentos necessários para lavrar uma escritura variam também de estado para estado. Pode ser necessário apresentar uma série de certidões, que normalmente devem ser providenciadas pelo vendedor. Por isso, é aconselhável entrar em contato com um tabelionato de notas para saber o valor da escritura, os documentos necessários e a quem compete providenciá-los.
 
6. Registro do Imóvel

Com o ITBI pago e a escritura em mãos, é hora de registrar o imóvel. “O comprador precisa levar as vias do contrato assinadas e a guia de ITBI paga para que o cartório possa dar entrada no Registro”, diz Daniele Akamine, sócia-proprietária da consultoria imobiliária Akamines. Segundo ela, em algumas cidades também é preciso apresentar algumas certidões, que na maioria das vezes devem ser providenciadas pelo próprio vendedor. “Algumas das certidões exigidas podem ser emitidas diretamente nos sites da Receita e do INSS, gratuitamente. O custo total é de até 400 reais”, explica a advogada.

Os valores do registro também variam de estado para estado e tomam como base o valor de alienação do imóvel. Em São Paulo, o registro de um imóvel de 500.000 reais custa 1.792,21 reais. No Rio Grande do Sul, o registro de um imóvel no mesmo valor sai por 1.996,10 reais. Os valores dos registros também podem ser consultados no site do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil. 

Simulação

Vamos fazer um cálculo simplificado do custo das principais despesas cartoriais e do ITBI de um imóvel de 400.000 reais, com 300.000 reais financiados, na cidade de São Paulo:

ITBI: 7.358 reais
0,5% sobre o valor financiado, com limite de 42.800 reais; ou seja, 0,5% sobre 42.800 reais. Soma-se a isso 2% sobre o valor restante de 357.200 reais.
Registro de imóveis: 1.792,21 reais (se não for a primeira compra) ou 896,10 reais (50% de desconto, caso o comprador nunca tenha tido imóvel em seu nome).
Eventuais despesas com certidões: 400 reais
Total: de 8.654,10 a 9.550,21 reais, cerca de 2% do valor total do imóvel


Vamos agora simular as mesmas despesas para uma compra à vista de um imóvel de 600.000 reais na cidade de São Paulo:

ITBI: 12.000 reais
2% sobre 600.000 reais, sem desconto
Escritura: 3.074,93 reais
Registro de imóveis: 2.063,25 reais (se não for a primeira compra) ou 1031,63 reais (50% de desconto, caso o comprador nunca tenha tido imóvel em seu nome).
Eventuais despesas com certidões: 400 reais
Total: de 16.506,56 reais a 17.538,18 reais, cerca de 3% do valor total do imóvel


Atualmente, a Caixa já oferece a possibilidade de incluir esses custos no financiamento e, assim, parcelá-los .
Publicado na EXAME

sábado, 19 de janeiro de 2013

Escritura do primeiro imóvel deve ser feita com desconto



Lei federal garante 50% de desconto no primeiro imóvel pelo SFH.



Regularizar o primeiro imóvel pode representar um peso no orçamento para quem não conhece um direito, garantido por lei, que dá desconto de 50% nos valores de escritura e registro. A lei federal 6.015, que tem quase 40 anos, prevê esse benefício aos imóveis comprados pelo SFH (Sistema Financeiro Habitacional).

Os cartórios não são obrigados a informar os compradores. Segundo o oficial de registro, Emanuel Costa Santos, no Estado de São Paulo, a lei é amplamente aplicada.

"É tão usual aplicar essa lei que cada cartório mantém em sua tabela notas explicativas sobre os descontos. Porém, essas situações dependem da legislação de cada Estado. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o artigo 290 da lei 6.015 não é aplicado", afirma.

Na hora de registrar, o comprador deve apresentar ao cartório uma declaração de que esse é seu primeiro imóvel e que é usado para a própria moradia. "Algumas pessoas burlam a lei. A declaração é pedida se não houver essa especificação no contrato do imóvel", explica Santos.

Segundo a advogada de questões imobiliárias, Nicoli Almeida Manfrin, se a declaração for falsa, o comprador pode responder penalmente por falsidade ideológica. Além da declaração, quem deseja registrar o primeiro imóvel deve levar uma via original do contrato, assinada pelo dono - ou donos, e por duas testemunhas. Também é preciso levar a certidão venal do imóvel e a guia do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis).

A advogada diz que muitas pessoas deixam de economizar no momento do registro do imóvel justamente por causa da falta de interesse dos vendedores ou dos cartórios. "A lei possui duas finalidades: estimular a aquisição do primeiro imóvel e, assim, privilegiar o direito à moradia previsto na Constituição, e também fazer com que mais pessoas registrem seus imóveis, evitando-se a clandestinidade dos contratos de gaveta", afirma.

Publicado no Jornal A Cidade

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Setor imobiliário: tendência para 2013 é de crescimento e preços equilibrados


Para especialistas, empresas provavelmente apresentarão um desempenho melhor no próximo ano e o comprador estará mais cauteloso na hora de comprar.



O ano de 2012 encerra e as análises sobre o setor imobiliário são positivas. De acordo com o Banco Central, o PIB no crédito imobiliário alcançou 5,9% contra 5% em 2011. O percentual é moderado, comparado a outros países, mas especialistas veem o desenvolvimento do setor com olhares otimistas para o próximo ano.

Para o diretor geral da ZAP, Eduardo Schaeffer, entraremos em um momento de estabilidade, mas, sem estagnar. “Isso porque o governo têm oferecido incentivos de todos os tipos e, ao mesmo tempo, o freio de arrumação que aconteceu em 2012 trará resultados em 2013. Ou seja: todas as empresas que precisaram ajustar o seu andar da carruagem nesse ano, provavelmente apresentarão um desempenho melhor no próximo ano e voltarão a lançar mais produtos”, explica. 

O especialista em Gestão Empresarial, Guilherme Machado, concorda. “Vejo um mercado em 2013 com o retorno dos lançamentos, com preços mais equilibrados e reajustes mais conscientes. Além disso, perceberemos também um maior planejamento do setor com uma forte tendência de renovação nas formas de projetar um empreendimento. Por exemplo, com oferta de imóveis mais customizados, de acordo com o perfil de cada região e com as necessidades do cliente, o que será um facilitador na hora da comercialização”, afirma, em seu blog.

Comprador cauteloso

Fora a questão dos lançamentos, Schaeffer afirma que o comprador está um pouco mais cauteloso, principalmente pelo desaquecimento da subida de preço. “Pensa-se mais antes de comprar. Logo, existe uma análise mais apurada sobre qual imóvel comprar e quando comprar. Por exemplo, um casal de 25 anos, que quer sair do aluguel, pode esperar um ou dois meses a mais para checar se novas oportunidades de negócio irão surgir, ainda que a decisão da compra já tenha sido tomada”, afirma Schaeffer.

O maior beneficiado dessa reorganização do mercado será o próprio consumidor, na visão de Machado. “E com o cliente satisfeito, o setor também se fortalece. Portanto, os profissionais da área devem estar atentos e preparados para poder aproveitar estas oportunidades, interpretando estas tendências e expectativas e as transformando em potenciais negócios”.

Publicado na Redimob

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Com IGP-M acumulado em 7,82%, saiba calcular o reajuste do seu aluguel

Com o aumento, o inquilino que pagava por um imóvel R$ 1.200, passará a desembolsar, a partir de janeiro, R$ 1.293,84 

O índice que baliza o reajuste do valor do aluguel residencial encerrou o ano de 2012 com variação acumulada de 7,82%. Logo, esse deve ser o reajuste dos alugueis com aniversário em janeiro, reforça o Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Cálculo
Aplicado o reajuste do IGP-M, um imóvel alugado por R$ 1.200 no período de janeiro a dezembro de 2012, passa a custar R$ 1.293,84, a partir de janeiro, pelos próximos 11 meses.

Uma forma simples de realizar o cálculo é a utilização do fator de reajuste, que, multiplicado pelo valor de locação vigente até dezembro, indicará o valor do novo aluguel a ser pago efetivamente em janeiro.

O Secovi divulga um fator de multiplicação direta, que corrige o valor do aluguel sem necessidade de cálculos de porcentagem. O fator para contratos com aniversário em janeiro e pagamento em fevereiro é de 1,0782.

Confira abaixo os fatores de reajustes de aluguel dos últimos cinco meses:

Fatores de reajustes
Contratos com aniversário em Pagamento em  Reajuste
              
Setembro de 2012 Outubro de 2012 1,0772
Outubro de 2012 Novembro de 2012 1,0807
Novembro de 2012 Dezembro de 2012 1,0752
Dezembro de 2012 Janeiro de 2013 1,0696
Janeiro de 2013 Fevereiro de 2013 1,0782

Fonte: Secovi-SP
Publicado no InfoMoney