terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ecoresidencial Fazenda Jequitibá


Lançamento!!!



Ecoresidencial Fazenda Jequitibá




Venha respirar os ares do Ecoresidencial Fazenda Jequitbá.
Você nunca sentiu nada igual.

O residencial com a maior reserva ambiental de Sorocaba. 394 mil m²
Vista para o morro do Ipanema
Loteamente fechado
Terrenos a partir de 1000m²


Faça uma visita e descubra
como é fácil viver em
harmonia com a natureza

Click para ampliar

Rod. João Leme dos Santos, Km 109,5 - Próximo à UFSCAR


Informações: 
15 3013 1477 



 



domingo, 27 de novembro de 2011

Gesso para toda obra


Material onipresente no lar, o gesso serve para moldar sancas, delimitar ambientes ou esconder fiações

Rapidez, beleza e praticidade: essas são algumas das qualidades oferecidas pelo gesso em projetos de interiores. Versátil, o material é comercializado em duas versões – em placas ou acartonado (com estrutura metálica interna) – e pode ser usado em praticamente qualquer parte da casa, do teto ao banheiro.

Como as placas são lisas, o acabamento é idêntico ou até mesmo superior ao feito de alvenaria. O material tem ainda algumas vantagens extras. Na forma acartonada, por exemplo, ele pode ter revestimento de lã de vidro e funcionar como ótimo isolante acústico e térmico.

– Nesse caso, há um vão entre a placa e a lã, que impede a passagem de som de um ambiente para o outro – explica a arquiteta e urbanista Adriana Pestana.

A economia de tempo e de dinheiro é apontada pelo gesseiro Gilvan Lourenço da Silva como outro ponto positivo. Dono de uma empresa especializada no ramo, ele calcula que, enquanto uma parede de alvenaria de 100 metros quadrados leva 30 dias para ficar pronta, a equivalente em gesso fica de pé em cinco dias.

Auxílio para iluminação
Além das paredes e das sancas, o material é comumente usado para moldar tetos de banheiros. A manutenção simples permite que eventuais vazamentos e problemas de tubulação sejam resolvidos sem reformas traumáticas. Gilvan explica que essa parte da casa exige um material especial, com aditivos hidrofugantes, à prova de umidade. Depois de instalado, o gesso leva ainda uma mão de tinta impermeabilizante, que garante a durabilidade da obra.



O gesso desempenha ainda um importante papel no acabamento de projetos, já que é perfeito para disfarçar vigas e fios de iluminação.

– Com o forro de gesso, podemos direcionar a luz, pois ele propicia a passagem de tubos – explica a designer de interiores Ana Claudia Cavalcanti.

Para ambientes comerciais e consultórios alugados, a profissional destaca a possibilidade de remanejar paredes e divisórias com a ajuda do material. Apesar de mais estreitas e leves que as paredes feitas de alvenaria (o peso da alvenaria comum é, em média, de 165kg por metro quadrado, contra apenas 23kg do gesso), Ana Claudia diz que o material é resistente e aguenta objetos mais pesados, de até 10kg.

– Mas é preciso aprender a usar buchas e parafusos próprios para elas no lugar de pregos – acrescenta.

Conheça os tipos de gesso

Gesso acartonado ou drywall
- É o mais usado. Serve tanto para a construção de paredes e divisórias quanto para forros. Com o revestimento adequado, pode se tornar um bom isolante térmico e acústico. É formado por estruturas de aço galvanizado e chapas de gesso, que se encaixam e são fixadas por um tirante de arame.

Gesso em pó
- Geralmente só para pequenos reparos, como tapar buracos de pregos e rachaduras.

Placas de gesso convencional
- Usadas para forro.

Blocos de gesso
- Para construção de paredes, divisórias, balcões, etc.



(Fonte: Ana Claudia Cavalcanti, designer de interiores)
Publicado no JORNAL DE SANTA CATARINA  -  Casa&Cia 
Republicado por PenseImóveis

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dicas para decorar um espaço pequeno


Não é porque você dispõe de um espaço pequeno que ele ficará devendo no quesito decoração. Com criatividade e estilo, é possível sim que um ambiente pequeno fique funcional e ao mesmo tempo de bom gosto e elegante. Para conseguir isso, alguns especialistas na área de decoração dão dicas para que podem facilitar nessa tarefa.

                Tente manter todos os objetos da casa em ordem e nos seus devidos lugares. A casa organizada dá uma impressão maior de amplitude. Não use tons escuros, prefira os claros, já que estes aumentam de forma natural um espaço reduzido. Uma decoração que use uma cor só também ajuda, e dê preferência à tintas com brilho, já que como refletem a luz acabam por deixar o local maior. Se você gosta de cores escuras e fortes, utilize em detalhes menores, como toalhas e almofadas.

                Cuidado com as cortinas. Prefira tecidos claros e bem leves, já que a luz natural favorece esse tipo de ambiente. Se a iluminação natural não for suficiente, invista em iluminação artificial, pois um ambiente pequeno se torna ainda menor se estiver escuro demais.

                Além de bonito e funcional, o espelho também exerce a função de expandir o ambiente. Por isso, abuse de espelhos, em especial nos cômodos menores da casa. Dê preferência para deixar o espaço livre para a circulação, pois se o lugar tiver muitos móveis (especialmente nas passagens), haverá a impressão do local ser ainda menor. É melhor optar por um menor número de móveis, mas peças grandes do que peças pequenas e um número maior. Muitas peças juntas dá um ar desarrumado e desorganizado.

                Não cubra todo o local com tapetes, isso também ajuda a diminuir. Deixe o piso todo descoberto e se gostar muito de tapetes, use um que não cubra todo o espaço, deixando um pouco do chão à mostra. Prefira usar tons claros no piso, evitando tons escuros e muito estampados.

                Se tiver muitas televisões em casa, as coloque em suportes especiais para elas. Ficará mais funcional e com um ar mais organizado. Na cozinha, prefira mesas dobráveis, que são presas na parede e abertas na hora das refeições ou quando houver necessidade. Se quiser uma mesa mais tradicional, opte por materiais transparentes, como o tampo de vidro. Isso ajuda a alongar o local.

                É interessante e prático ter algumas peças de mobília multifuncional. Sofás-cama, cadeiras dobráveis e camas com baú podem ser bastante funcionais e ajudar na questão da falta de espaço. Essa mesma regra vale para o quarto das crianças, em que podem ser usadas camas beliche e camas dois em um, em que uma cama fica camuflada embaixo da outra.

                Para viabilizar um projeto para um apartamento pequeno, pode ser interessante consultar um arquiteto. Ele dará opções dentro do que ficará bom para o seu espaço e dentro da faixa que você pretende gastar. É só explicar para o profissional o que você deseja. Planejar a decoração pode ser na verdade uma economia, já que não haverá gastos desnecessários com objetos e móveis que logo terão que ser substituídos.


 Publicado em ImovelBrasil.net

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Tire suas dúvidas para escolher o melhor tipo de telha para o telhado

A inclinação do telhado e o tipo de material da telha são os principais itens que devem ser levados em conta

 

Embora em muitas construções só se pense em escolher as telhas e o telhado da casa quando a edificação já está quase pronta, o ideal é que a cobertura seja planejada desde o início do projeto. Para evitar incomodações com as mudanças do tempo – ventanias ou calor excessivo –  é muito importante seguir a recomendação do fabricante quanto a inclinação indicada no produto. A instalação também é essencial: as bordas das telhas devem ser fixadas à estrutura do telhado.

 

 Principais pontos a serem observados na escolha da telha:

- Levar em conta a inclinação do telhado.
- Nas telhas há a informação sobre grau de inclinação que são indicadas. “Se usar uma como mais ou menos inclinação do que o indicado para o telhado vai entrar calor, água, vento”, ressalta a designer Marlene Krenzinger.  “Por exemplo, se a a telha exige uma inclinação de 5%, se for instalada em 40%  vai ser arrancada facilmente pelo vento”, complementa.
- Observar se o produto é homologado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Analisar se o tipo de telha combina com o formato do telhado e o estilo de construção. Normalmente o arquiteto já define o tipo de telha em relação a estética do projeto. “O estilo da casa determina o tipo de compra”, simplifica Marlene.
- A qualidade do material vai influenciar na durabilidade do produto.

Cuidados na instalação das telhas:- É imprescindível contratar um profissional que entenda da estruturação da cobertura, encaixe e fixação de telhas.
- As bordas das telhas devem ser fixadas. “As de cerâmica por exemplo, se uma borda levanta acaba levando todas as outras junto”, alerta o arquiteto João Antônio Friedrich.


Tipos de Telhas

Cerâmica
Também conhecidas como telhas de barro, as de cerâmica são as mais antigas e ainda as mais utilizadas em residências. “Nas casas coloniais portuguesas todas as telhas eram feitas por escravos que modelavam o barro nas coxas. Depois, eram secas ao sol e passava-se óleo de baleia ou betume”,  resgata da história brasileira o arquiteto Luiz Carlos dos Santos. São inúmeras as vantagens. “Elas dão mais conforto térmico e são mais bonitas visualmente, além de serem muito eficientes em termos de vedação”, comenta Friedrich. O melhor é optar pelas que já vem com revestimento sintético de fábrica,  que dá maior proteção e durabilidade.
Existem as telhas naturais,  sem revestimento algum, as esmaltadas, com película de proteção que, conforme a fabricação, costumam mudar de cor com o tempo e as vitrificadas, famosas por serem mais resistentes. “A vitrificada é mais usual porque evita a atuação das bactérias, fuligem e sujeira. Por isso facilitam a conservação e acabam sendo mais duráveis”, explica Luiz Carlos dos Santos, da Lucas Arquitetos. Há vários modelos de telhas de cerâmica, como as coloniais, francesas, portuguesas, romanas, entre outras.

ConcretoHá bastante procura no mercado pelas telhas de concreto, devido à durabilidade e conforto térmico. “Ela requer menos madeiramento, economizando na estrutura”, observa Santos. A desvantagem é que precisam de uma manutenção anual. Como são mais pesadas, porosas e suscetíveis a umidade, necessitam de uma limpeza ao menos uma vez ao ano. Normalmente, elas não vêm com um esmalte de cobertura. Por isso é importante aplicar alguma resina pra fazer a proteção e impermeabilização. Existem diversas opções de cores de telhas de concreto no mercado, além de outras opções de formatos que não são disponíveis em cerâmica. “Conforme o resultado estético ou térmico que se procura é possível fazer mais inclinações com a telha de concreto”, lembra o arquiteto.

Fibracimento (Amianto)De custo inferior, tem vida útil mais curta que as demais e não dão muito conforto térmico. A principal vantagem é que podem ser utilizadas em coberturas de poucas inclinações. Normalmente, são aplicadas em edificações mais simples. Foram popularizadas pela marca Brasilit, mas há diversas outras no mercado. Existem vários formatos de telhas de fibracimento, com opções de grau de ondulação, como as que imitam as coloniais de barro. São altamente utilizadas em indústrias e no comércio, em galpões e também em edifícios, principalmente em coberturas com parapeito alto, onde não se consegue enxergar o telhado em si. “Elas são aparafusadas na madeira da estrutura, por isso dificilmente levantam em uma ventania, a menos que levante toda a estrutura", observa a designer Marlene Krenzinger. Não é seguro caminhar sobre telhas de amianto, sob risco de quebrarem facilmente.

MetálicasCostumam ser as escolhidas quando a intenção é cobrir grandes vãos, já que apenas uma telha chega a ter quatro metros de comprimento. Para construir a cobertura de um galpão as telhas metálicas estão entre as mais indicadas. Em muitos casos, não possibilitam conforto térmico.

EcológicasJá existem no mercado diversas opções de telhas ecológicas, feitas de fibras naturais recicladas, com a mesma qualidade de outros materiais. Na produção são recicladas fibras de madeiras, sisal, bananeira ou coco e são adicionados betume, pigmentos e uma resina especial, que protege contra os raios UV. Algumas podem ser fabricadas com papel reciclado, asfalto e resina. Como as telhas ecológicas também devem passar por uma regulação da ABNT são seguras em relação à resistência e durabilidade.

Cobertura de laje, sem telhasA opção por lajes planas em um terraço exige outras implicações. “Eu não recomendaria este tipo de cobertura em residências porque fica muito alto o custo da manutenção, que deve ser frequente. Também é fácil apresentar problemas de impermeabilização”, desaconselha Friedrich.


Questões:

Quais medidas tomar para que o telhado não seja sugado por ventanias?Quando ocorrem ventanias, com frequência alguns telhados são destruídos. O arquiteto João Antônio Friedrich explica que o vento cria uma área de sucção e vácuo e acaba arrancando telhados inteiros. Isso não se deve ao tipo de telha e, sim, à construção incorreta da estrutura de cobertura. “Tem que ter tirantes que reforçam internamente”, esclarece. A estrutura do telhado tem de estar bem fixada na estrutura da construção. O material deve ser de qualidade e cada telha precisa ter suas bordas fixadas.

Qual tipo de telha “esquenta” menos ou mais?Segundo a designer Marlene Krenzinger, da ADS Design de Interiores, Construção e Reforma, o calor está mais ligado ao  forro que é colocado e a inclinação do telhado. “Se é feito um alçapão, por exemplo, ajuda muito a não esquentar”.  Também é possível fazer um forro de madeira, de PVC e de gesso. Em geral, as telhas metálicas, de zinco e amianto costumam aquecer com facilidade. Uma sugestão é escolher telhas com cores claras ou pintá-las.

Como combinar as cores da casa com o telhado?A fórmula mais fácil de harmonizar as cores da edificação com as da cobertura é escolher tons mais escuros para o telhado. Quanto mais claras são as telhas mais difícil é de combinar.  “O telhado é um elemento de composição da edificação. Então, um não pode sobrepor o outro. A telha tem que aparecer, mas não mais que a casa em si”, sintetiza Friedrich. O tom “pinhão” é o mais comum,  principalmente por ser a cor natural do barro, mas também por ser escura, demorando mais para aparecer a sujeira acumulada. Por outro lado, as telhas claras refletem melhor o sol e não absorvem tanto o calor.

 

Publicado na Pense Imóveis

domingo, 20 de novembro de 2011

Dicas de especialista para a valorização do imóvel

Ambientes bem cuidados valorizam os imóveis

 Ao investir no seu imóvel, o proprietário lucrará em conforto e em melhor resultado, no caso de negociá-lo

Nesta época de facilidades para compra de imóvel, o mercado de usados é beneficiado também pelo movimento de proprietários que negociam a antiga moradia para comprar uma nova. A infraestrutura existente no entorno da casa ou apartamento - tais como escolas, postos de saúde, supermercados, linhas de onibus e shoppings - é elemento de valorização que independe do seu dono. Porém, manter a habitação em boas condições de uso, e mesmo reformá-la de acordo com as tendências do mercado faz importante diferença, para maior, no caso da venda.

No caso de negociação, cozinhas, garagens e banheiros amplos aumentam o lucro do proprietário, contudo, de acordo com o diretor de Condomínios da Primar Administradora de Bens, advogado imobiliário Carlos Samuel de Oliveira Freitas, nem todas as modificações influenciam de maneira positiva o valor do imóvel.
"A principal recomendação no que diz respeito a reformas é não fazer alterações com o objetivo de deixar o imóvel personalizado conforme os gostos pessoais. Imagine um imóvel com detalhes que remetem a animais, o que pode não agradar o gosto dos possíveis compradores. As reformas devem ter caráter funcional, ou seja, atender as demandas do mercado. Personalizar um bem deprecia o seu valor”, alerta Freitas, que também é diretor de Locações da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi).
O especialista diz que custo, qualidade e utilidade são as três bases de sustentação de qualquer reforma no imóvel. As alterações não devem ter um custo alto comparado com o valor da construção, pois corre-se o risco de não conseguir recuperar o investimento. “A qualidade dos materiais utilizados também é fundamental. O ideal é pesquisar os preços e verificar a qualidade e procedência, evitando a compra de algo ruim, independente do valor. O serviço deve ser bem feito e a reforma deve ser realizada visando à utilidade”, observa.

De acordo com o diretor da carioca Primar - que neste mês inaugura filial na Barra da Tijuca, os cômodos mais importantes para a valorização do imóvel são a cozinha e o banheiro. Atualmente, diz ele, as casas e apartamentos novos não dispõem de grandes espaços, e muitos preferem imóveis com ambientes amplos.

“A cozinha é um lugar de integração, perfeita para as reuniões em família na hora das refeições. Por isso, cômodos com fácil passagem, superfícies resistentes e pisos e revestimentos fáceis de limpar são mais valorizados”, considera.

Os banheiros e os equipamentos, considera Freitas, também podem aumentar significativamente o valor de um imóvel. "Um banheiro no quarto principal e mesmo mais de uma suíte são considerados diferenciais. Esse ambiente deve ter um bom tamanho, com box e espaço confortável para o vaso sanitário. Vale investir nos encanamentos, porque mesmo não sendo visíveis, as boas condições da infraestrutura do imóvel são imprescindíveis. As banheiras contribuem para aumentar o preço do imóvel”, acrescenta.


Conforme o especialista, o acabamento deve ser de qualidade, com cores discretas e resistência. Ele diz que a cerâmica, granito ou madeira são os materiais mais indicados para o piso, enquanto o carpete não é recomendado, principalmente pelos aspectos de higiene e saúde. “A limpeza é outro fator que influencia na hora de comercializar o imóvel, podendo acrescentar uma boa porcentagem no valor. Um local limpo e organizado passa uma boa imagem e realça os pontos fortes da edificação”, destaca.
Em se tratando de casa, acrescenta o especialista, a garagem e a área externa também contam pontos na hora de vender ou alugar o imóvel. "No jardim, a grama deve ser aparada, árvores podadas, as flores bem cuidadas, e nada de deixar a horta cheia de mato. Quanto às garagens, os compradores apreciam as amplas, que acomodem, pelo menos, dois carros. O visual externo do imóvel tem que ser arejado e iluminado e a cor externa deve ser clara, aumentando as chances do negócio ser concretizado”, finaliza o diretor de Condomínios da Primar Administradora de Bens, Carlos Samuel de Oliveira Freitas.

 

 Publicado na Exame.com Guia de Imóveis por Imovelweb

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Entenda os gastos envolvidos no crédito imobiliário

Para evitar a perda do imóvel por insuficiência financeira é muito importante que o comprador faça um cálculo das despesas, se possível, assessorado por um especialista

 

Antes de financiar imóvel é preciso analisar com muito cuidado o poder de compra, recomenda a Amspa. 

 

São Paulo - O mercado financeiro oferece amplas condições para o financiamento da casa própria, mas é necessário cuidado ao fechar negócio, pois toda compra do gênero tem gastos adicionais, como taxas de correção de contrato e impostos, que podem surpreender os compradores. O alerta é do presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (Amspa), Marco Aurélio Luz.

“Além do valor da casa, à vista ou parcelado, quando se compra um imóvel é necessário pagar o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que gira em torno de 2% sob o valor total, dependendo do município”, diz Aurélio Luz, acrescentando na lista das despesas o registro da escritura – em média, 1% do valor do imóvel; e as certidões emitidas pelo cartório, também calculadas de acordo com o valor do bem.
Além dessas taxas, conforme explica Aurélio Luz, no caso do imóvel financiado o adquirente deve custear o serviço do despachante, valores de seguros e taxas sobre a avaliação do bem e das documentações. O presidente da Amspa recomenda ainda ao mutuário que fique atento às correções previstas no contrato de compra e venda.
"As prestações do imóvel ainda na planta são corrigidas pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). O índice é relativo às variações nos preços de materiais, equipamentos e serviços. Em 2011, a alta acumulada chega a 6,31% e, nos últimos 12 meses, a 7,71%. Após o 'habite-se' (certificado de conclusão da obra), a atualização deixa de ser pelo INCC e passa a ser o indexador eleito no contrato, entre eles o Indice Geral de Preço - Mercado (IGP-M), mais a Taxa referencial (TR)", explica Aurélio Luz.

O dirigente acrescenta que a TR representa a variável média mensal dos Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) das principais instituições financeiras, e que, em 2011, a média/mês, até agora (setembro), está em 0,88% e, nos últimos 12 meses, soma 1,15%.
 
Inadimplência

De acordo com o presidente da Amspa, para evitar a perda do imóvel por insuficiência financeira é muito importante que o comprador faça um cálculo das despesas, se possível, assessorado por um especialista na área imobiliária. “Antes de fechar a compra de um imóvel, é necessário analisar se, realmente, haverá condições de pagar as prestações. O ideal é que o parcelamento não ultrapasse os 30% da renda familiar, além de possuir um fundo de reserva".

Aurélio Luz recomenda que o cálculo analítico deve abranger desde a primeira parcela até o último pagamento. “Tomando essas precauções, o mutuário evita os problemas futuros para honrar os pagamentos, situação que poderá levá-lo à inadimplência, ou até mesmo perda total da moradia”.
Juros - O presidente da Amspa diz que importante também é averiguar se o valor da taxa de juros do contrato está dentro do limite permitido pelo mercado, que hoje é de 12% ao ano. “É possível ao comprador pedir uma planilha com a projeção de todas as parcelas, até o final do financiamento, para que possa planejar o pagamento das prestações. Cabe lembrar que durante a construção e até a liberação do 'habite-se', a incorporadora ou construtora não pode cobrar juros, mas somente atualizar as prestações com base no INCC".

Aurélio Luz recomenda também que o adquirente deve ter plena ciência de que, quanto maior o prazo de financiamento, mais irá pagar pelo imóvel, mesmo que os valores parcelados fiquem reduzidos. "Pense na estabilidade do emprego na hora de comprar um imóvel e verifique se, em caso da perda da ocupação, terá auxílio desemprego ou outra fonte de renda, para quitar as parcelas. Tomando esses cuidados, certamente, evitará danos futuros no sonho da casa própria”, finaliza o presidente da Amspa.



Pubblicado na Exame.com por Imovelweb

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dicas de pintura



Pintar um ambiente na ordem correta economizará tempo e dinheiro:
1) teto,
2) paredes,
3) portas,
4) janelas e
5) rodapé
6) aplicação do papel de parede (se for o caso)

Os rolos são ideais para áreas grandes como paredes ou tetos.

A escolha apropriada depende do tipo de tinta que você planeja usar:
- Rolo de lã pêlo baixo (sintética ou de carneiro) - indicado para tintas PVA e Acrílica.
- Rolo de espuma - indicado para esmaltes, tinta óleo e vernizes.
- Rolo de espuma rígida ou borracha - indicado para dar efeito em textura.

Para melhores resultados use sempre pincéis de boa qualidade. A qualidade do pincel tem um efeito direto na qualidade do acabamento e na facilidade com a qual a tinta é controlada e aplicada.


Os pincéis também conhecido como trinchas podem ser encontrado de vários tamanhos e cores:
- Cerdas escuras - indicados para aplicação de tintas a base de solvente como os esmaltes, tintas óleo e vernizes
- Cerdas grisalhas - indicado para aplicação de tintas à base de água como as tintas PVA e Acrílica.
O tamanho do pincel varia de acordo com a área a ser pintada.

Para aumentar a vida útil dos pincéis e rolos, é essencial limpá-los logo após o uso e depois guardá-los de maneira correta.
Para tintas a base solvente - esmaltes, vernizes, tinta óleo: Após o uso limpar o rolo ou pincel tirando o excesso com jornal, lavando com Thinner, lave novamente com água e sabão enxaguando em seguida.
Importante - dependendo da qualidade do material utilizado o thinner poderá reagir com o material estragando o produto.
Para tintas a base de água: Tinta Acrílica e PVA: Após o uso é recomendável lavar os pinceis com agua e sabão.
Dica: Para garantir a conservação dos seus pincéis, arrume as cerdas com um pente, umedeça-os com óleo vegetal e guarde-os enrolados em papel impermeável.

Se deseja guardar a tinta que sobrou, guarde-a em um lugar coberto, sempre na posição vertical e sem movimentação.
Tintas que ficam guardadas por muito tempo podem formar uma película resultante da ação do ar. Para evitar isso, tampe bem a lata.
Se não deseja guardar a tinta, doe-as a amigos ou vizinhos ou a instituições de caridade. Nunca a despeje pelo ralo ou em outros cursos de água.
Devemos fechar a lata de maneira que não exista a possibilidade da entrada de ar.
O local não deve ter umidade ou calor excessivo.

Acessórios para Pintura:
Para sua maior segurança, recomendamos a utilização dos seguintes equipamentos de proteção individual (EPIs): máscara contra vapores de solventes e partículas, óculos de segurança adequado contra respingos de produtos químicos e luvas resistentes a solventes (NR no 6) durante a aplicação e lixamento dos mesmos.

Nos casos de aplicação dos produtos por pulverização, utilizar preferencialmente cabine de pintura com exaustão e filtro.

Para aplicações das tintas, diversas são as ferramentas a serem utilizadas. As mais empregadas são:
Pincéis e trinchas: de cerdas claras comumente utilizadas para aplicação de tintas a base d’água, e o de cerdas escuras para aplicação de tintas esmaltes, a óleos e vernizes.
Rolos de espuma: utilizados para aplicação de tintas a óleo, vernizes e esmaltes. Os rolos de espuma rígidos são recomendados para acabamentos texturizados.
Rolos de lã normais: indicados para pintura com tinta látex PVA e os de pêlo baixo para as tintas látex acrílicas.
Espátulas de aço: utilizadas na remoção de tintas e para aplicação de massas para pequenos retoques.
Desempenadeiras: indicada para aplicação de massas em grandes áreas.
Bandejas ou caçambas: são recipientes que facilitam a molhagem do rolo e do pincel de pintura para aplicação da tinta.
Lixas: são utilizadas para uniformizar as superfícies e aumentar a aderência das tintas. Existem quatro tipos de lixas, com diversas granulações para madeira, ferro e massa, que não identificadas pelas seguintes cores: bege (madeira), vermelha (massa) e cinzas e pretas (ferro).
Mexedores: uma das ferramentas mais importantes para homogeneização da tinta, deve ser retangular no formato de uma régua.


Publicado em Técnica Vistoria

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Aprenda a fazer uma armadilha ecológica para os mosquitos

Veja como combater os insetos sem usar produtos com componentes químicos na fórmula



Verão lembra calor, férias, mar, piscina e... mosquitos! E, mesmo com o fim da temporada, o incômodo permanece. Quase todos produtos disponíveis no mercado para eliminar os insetos têm em sua fórmula componentes químicos que agridem o meio ambiente. Eis a receita de uma armadilha para matar os mosquitos de uma forma ecologicamente correta e também econômica:

Ingredientes
- 200 ml de água quente
- 50 gramas de açúcar mascavo
- Uma grama de levedura (fermento biológico de pão, encontra-se em qualquer supermercado)
- Uma garrafa pet de 2 litros vazia
- Meia folha de cartolina preta ou fita isolante preta ou um saco de lixo preto pequeno

Passo a passo
1. Corte a garrafa pet ao meio e guarde a parte do gargalo.

2. Misture o açúcar mascavo com água quente. Deixar esfriar. Quando a mistura estiver fria, despeje-a na metade de baixo da garrafa.



3. Acrescente a levedura sem misturar. Ela criará dióxido de carbono.


4. Coloque a parte do gargalo da garrafa virada para baixo, dentro da outra metade da garrafa.



5. Enrole a garrafa com algo preto, menos a parte de cima, e colocar em algum canto de sua casa.



Em duas semanas, você já deve notar a quantidade de mosquitos que morreu lá dentro da garrafa.



Lembre-se de não deixar água parada em casa, colocando areia nos pratinhos dos vasos de flor, virando garrafas de cabeça pra baixo e fechando a caixa d´água. Todas estas medidas previnem a reprodução do mosquito da dengue. A armadilha ecológica serve para todos os tipos de mosquitos.


 Publicado no Pense Imóveis

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Confira o cronograma ideal para organizar sua mudança



60 DIAS ANTES
- Pesquise e peça orçamentos de empresas transportadoras.
- Cheque a qualidade do serviço de embalagem das empresas. Em geral, elas fornecem embalagens mais resistentes para produtos mais frágeis.
- Analise quais tipos de garantia a transportadora disponibiliza aos clientes e avalie se custos com seguro são necessários.
- Verifique as regras de horário de mudança do novo endereço e defina a data e a hora para ela acontecer.

30 DIAS ANTES
- Separe materiais necessários para empacotar: caixas de papelão, plástico bolha, fita adesiva, etiquetas, canetas e marcadores.
- Comece a encaixotar os pertences que são pouco utilizados e descarte o que não irá para casa nova. Anote o que há na caixa e local de destino e mantenha este controle por escrito.
- Avise amigos e família da mudança.
- Informe ao banco e a outros fornecedores de serviço como entrega de jornais.

15 DIAS ANTES
- Solicite o desligamento programado de fornecedores de água, gás, luz, internet, telefone e TV. Cancele ou transfira de acordo com o interesse e não esqueça de retirar o seu nome registrado para fornecimento dos serviços do endereço antigo.

UMA SEMANA ANTES
- Verifique as condições das instalações de lâmpadas, de internet, de gás e de água.
- Providencie uma limpeza na casa nova.
- Comece a esvaziar a geladeira e o freezer.
- Separe os objetos de valor e fique responsável pelo seu transporte.
- Organize medicamentos e separe caso haja algum importante que não possa ser rapidamente substituído.

DOIS DIAS ANTES
- Faça backups de arquivos importantes do computador.
- Reserve uma pequena maleta com roupa e objetos pessoais de toda a família necessários para o dia da mudança.

NO DIA DA MUDANÇA
- Faça a vistoria de todo o processo de empacotamento da transportadora. Faça um inventário de tudo que será transportado e apresente à transportadora indicando que você sabe de tudo que deve chegar ao destino. Exija de um responsável pela empresa que ele assine o documento que comprova a vistoria.
- Indique o que é mais frágil e oriente a empresa sobre como desmontar e transportar adequadamente seus móveis.
- Mantenha alguém de confiança no local que irá receber a mudança para verificar se veio tudo.
- Caso encontre alguma discordância, reclame para o fornecedor comprovando o problema.
- Providencie sua limpeza ao sair da antiga casa.

Por BRUNA BORGES
Publicado na FOLHA.com Classificados

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Ciclo de Palestras em Sorocaba - Arbitragem e Mediação no Mercado Imobiliário


Data: Terça-feira, 8 de novembro de 2011, 18h30 (credenciamento) 19h às 21h (Evento)

Objetivo: A Câmara Arbitral de Sorocaba promove a solução de impasses empresariais e de âmbito familiar por meio da mediação ou da arbitragem, de uma forma justa e transparente. A entidade, independente e imparcial, surgiu em 2004 da necessidade de proporcionar soluções alternativas e rápidas para conflitos entre particulares. As regras de procedimento previstas na Lei nº 9.307/96 norteiam a atuação de um quadro de profissionais capacitados na aplicação da mediação, conciliação e da arbitragem. A Câmara Arbitral de Sorocaba atua em todas as áreas da arbitragem em âmbito nacional, promove um atendimento diferenciado aos seus usuários e possui um corpo de profissionais com reputação ilibada. O TAS, como é conhecida a Câmara Arbitral de Sorocaba, é sustentado por cinco pilares fundamentais: ética profissional, imparcialidade, independência, respeito e justiça. Esses valores garantem à entidade uma conduta impecável e que supera as expectativas de seus usuários.
Público alvo: Presidentes, diretores e gerentes de empresas incorporadoras, construtoras, imobiliárias, loteadoras e demais interessados

Programação

Saudação
Flávio Amary
– Vice-Presidente do Interior do Secovi-SP e Diretor Regional do Secovi em Sorocaba

Tema: Arbitragem e Mediação no Mercado Imobiliário

Palestra:
Karen Cristina Moron Betti Mendes –
Advogada, diretora da Câmara Arbitral de Sorocaba - TAS

Coordenação:
Guido Cussiol Neto –
Diretor Regional de Comercialização e Locação do Secovi em Sorocaba


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sábado, 5 de novembro de 2011

A diferença entre os vários tipos de tinta e como saber quando usar cada uma



O mercado oferece uma infinidade de tipos de tintas, massas e outros produtos para aplicação em revestimenos interno e externos. As possibilidades e variações podem ser desconcertantes para o consumidor final, deixando muitas dúvidas na hora de realizar a compra desses produtos.

Por conta dessa grande variedade de opções, é importante que a pessoa que está realizando uma obra saiba algumas diferenças básicas entre os grandes grupos de tintas. Tenha em mente que não existe uma tinta para todas as superfícies e usos. A escolha do produto adequado para cada superfície e local é essencial para um bom acabamento e durabilidade de sua pintura.

A seguir iremos comentar brevemente os grandes grupos de tintas e suas principais aplicações para que fique mais claro como a diferenciação entre os produtos ocorre.


Látex PVA

O látex é talvez a tinta mais comumente encontrada atualmente, nos interiores das residências, e certamente você já ouviu falar a respeito.

O PVA vem do nome da substância usada atualmente para fabricar a tinta látex, o Acetato de Polivinila. O látex tem uma base solúvel em água e, por isso, facilita muito a vida do pintor, que pode preparar seus pincéis e rolos apenas com água. Além disso, caso a tinta espirre em algum outro revestimento, basta lavar com água.

O acabamento em látex PVA é adequado para a parte interna das residências, que podem ser limpas apenas com um pano úmido. O acabamento desse tipo de tinta é muito bom, assim como seu recobrimento da camada anterior de pintura (se ela existir). Seca rapidamente, e o odor típico de pintura é mínimo.

Porém, o produto não é adequado para áreas molhadas ou que possam receber chuva, e para recobrimentos de acabamento em alto brilho, como um corrimão, por exemplo; as superfícies pintadas com látex PVA também são mais difíceis de limpar.


Tinta acrílica

A tinta acrílica, de forma geral, tem aspecto muito similar ao do látex, também é solúvel em água e seca rapidamente. A diferença é que sua fórmula contém resinas acrílicas, o que proporciona ao produto alta impermeabilidade uma vez aplicado, tornando-o especialmente eficaz para pinturas externas.

Essa impermeabilidade também torna a tinta acrílica interessante para uso em áreas molhadas da casa, como na cozinha e lavabo. As tintas acrílicas podem ser lavadas, ao contrário do látex, que deve ser limpo apenas com pano úmido.

O acabamento tende a ser mais brilhante que o do látex, ainda que exista a versão fosca: portanto, preste atenção ao comprar para garantir o tipo de acabamento final que deseja. Outro fator importante é o custo. A tinta acrílica tenderá a ser mais cara que a látex, então cuidado com a especificação.


Tinta esmalte

O esmalte, ao contrário dos exemplos anteriores é um tipo de tinta que não é solúvel em água, visto que possui o que é chamado de “base a óleo”, material que compunha sua fórmula antigamente. Atualmente são outros produtos sintéticos que compõem a base mais comum para esse tipo de acabamento.

As tintas esmalte são especialmente boas para a utilização em superfícies de ferro ou madeira. Assim, janelas de ferro, corrimãos e estruturas metálicas leves terão um acabamento melhor e mais durável se pintados com tinta esmalte. E embora a madeira possa receber vários tipos de acabamentos, portas feitas desse material são tradicionalmente pintadas com esmalte por conta do alto nível de manuseio, visto que o esmalte permite a lavagem dessa superfície com mais facilidade.

O acabamento de esmalte é bastante peculiar e as pessoas geralmente percebem quando ele foi utilizado. Possui alto brilho, embora exista a versão fosca. Seu acabamento dá sensação de uma película formada sobre a superfície e, por isso mesmo, não é muito adequada para o uso direto na parede, porque dependendo da aplicação podem surgir bolhas ou descascamento. O custo dessa tinta é mais alto do que o das outras, por conta de seu uso mais espcífico, e em menores superfícies. A embalagem mais comum é o galão (que contém 3,8 litros do material), enquanto as outras podem ser facilmente encontradas em latas (existem latas com até 18 litros de tinta, e as pequenas, com 900 ml).


Tintas epóxi e poliuretano

As tintas epóxi e de poliuretano são sintéticas e não solúveis em água, e têm usos mais específicos, como, por exemplo, a pintura de caixas d’água. Existem ainda fórmulas para aplicação em pisos, mas dependem de mão de obra altamente especializada.

Essas tintas, que são geralmente diluídas em solvente específico e possuem catalizadores para auxiliar no processo de pintura, devem ser aplicadas sempre por mão de obra que conheça o material e os processos, para evitar que se formem bolhas, ocorra descolamento da camada de tinta ou simplesmente mau acabamento.

Como são tintas específicas para aplicação em áreas molhadas e até inundadas, como piscinas e caixas d’água, podem ser uma excelente possibilidade para banheiros, boxes, cozinhas e áreas dessa natureza, desde que harmonizadas corretamente com os outros revestimentos. Vale a pena conferir os tipos de acabamentos possíveis para fugir do revestimento cerâmico convencional de locais muito úmidos.

Além dos grupos citados acima, existem muitos outros tipos de tinta. Há as feitas com cal, e produtos de efeito, como as tintas magnetizadas, do tipo lousa e para piso; existem também as massas e texturas de muitas naturezas diferentes. E não se pode deixar de mencionar os vernizes e fundos preparadores específicos para superficies diversas (como para galvanizados ou gesso, por exemplo).

Dependendo do que se quer pintar é necessária a aplicação de vários produtos. Quando isso acontece, chamamos o processo de pintura de um “sistema”, e não simplesmente uma pintura simples como nos exemplos acima. Se você pretende realizar uma pintura em uma superfície que pareça mais complexa, sugerimos que procure um pintor muito experiente para aconselhar qual sistema é o mais adequado.



Publicado no UOL Estilo Casa e Imóveis
Por: Fernando Forte e Rodrigo Marcondes Ferraz arquitetos formados pela FAU-USP e sócios do escritório Forte Gimenes Marcondes Ferraz

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Imóvel valoriza mais que outras aplicações financeiras


No ano de 2010, os imóveis antigiram uma valorização de aproximadamente 25%. Por esse motivo, se tornaram uma boa opção de investimento, inclusive mais rentáveis que as tradicionalmente mais usadas. Nos últimos anos, observamos a estabilização da economia, a queda do desemprego, quedas das taxas de juros e maior facilidade de conseguir financiamento habitacional.

    No ano de 2009, a alta registrada no valor dos imóveis foi de 26%, em média. Essa rentabilidade deixa o mercado aquecido e faz do imóvel um investimento interessante para quem quer investir a curto prazo. Essa valorização é apontada por uma pesquisa realizada pelo Creci-SP.

    Se comparada a valorização do período à da poupança ou da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), percebemos claramente o imóvel e valorizou mais. A caderneta de poupança rendeu 6,81% no ano passado e a Bovespa (que mede o índice de ações) ficou em 1,04%. A Bovespa inclusive ficou abaixo da inflação do período, que chegou a 5,91%.

    A locação de imóveis residenciais também atingiu desempenho positivo no período, a um aumento de 10,66% . E a venda de imóveis usados também fluiu bem, pois foi registrada alta de 29,26% em relação ao período anterior.

    Os imóveis têm alcançado aumento de cerca de 20% ao ano, e os juros dos finaciamentos bancários estão por volta entre 8% e 10,5%. Então vale a pena entrar em um financiamento de um imóvel. A única ressalva é esse é um programa baseado em um prazo muito longo de tempo (de 20 a 30 anos) e não saberemos quais serão os passos da economia no futuro. Mas a curto prazo, podemos dizer que vale a pena sim investir no finaciamento para adquirir o seu imóvel.

    Aproveitando o bom momento, muitas pessoas estão estudando a possibilidade de trocar o aluguel pelo financiamento. De acordo com a Caixa Econômica Federal, a taxa de juros para família com renda mensal de até 10 salários mínimos fica entre 4,5% a 8,5% ao ano. Já para famílias que ultrapassam esse valor, a taxa varia entre 8,5% e 12%. É uma taxa bem mais baixa que as dos juros comerciais.

    O consumidor deve analisar em qual momento se encontra para saber se é a hora de investir em imóveis. Se ficar em dúvida sobre onde investir melhor o seu dinheiro, pode ser proveitoso consultar um profissional da área de economia para aconselhamento e tirar maiores dúvidas, afim de fazer uma escolha que o deixe satisfeito.

Publicado em Imóvelbrasil.net